"...
o tempo passa demasiadamente depressa... quando damos pelo facto,
seja ele qual for, o tempo esvaiu-se e quase não o vimos passar...
quando não o vemos passar porque ele foi usado em positiva vivência,
é óptimo recordar esses momentos que não vimos passar porque o
tempo estava a ser ganho por algo bom que recordaremos com prazer...
porém o tempo voa e quando damos por ele, ele já passou e já são
horas de dizer um novo adeus, um até breve, um até depois... fica o
sabor de tudo o que se viveu... fica a saudade desses momentos...
fica a ânsia de que eles voltem depressa mais uma vez... e quando o
tempo de viver esses doces momentos acaba, fica em nós a presença
do outro, o cheiro, o sabor, o tacto, o som e a imagem que fixamos
com ternura para, no mínimo, a levarmos dentro de nós... até ao
próximo encontro... no entretanto, fica o aceno, o olhar para trás,
o dizer aquele adeus com a mão estendida e o rosto, apesar de tudo,
sereno e com um sorriso nos lábios... o acenar até que a esquina
surge e o passo continua calmo no percorrer daquela rua..."
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