“… e
as estrelas chegaram e trouxeram-me o suave sorriso dos teus lábios…
e vinha com a claridade prateada da lua que se escondia da tua
beleza… e as estrelas me trouxeram a doçura do teu olhar em arcos
de luz, essa claridade da tua alma que tanto me seduz… e vinha com
o brilho da tua pele macia como a seda que qualquer bicho-da-seda
teceria… e as estrelas chegaram e me presentearam com o calor doce
do teu toque… sentir-te é uma benção que traz a paz ao deitar
meu enlevo no teu regaço e, sem espaço, vinha o luar espreitar…
sorria ele ao ver-te chegar e sabia ele da minha alegria em te
receber, plena de luz e de amor que qualquer deus sabia antever…
abristes os braços e te deste em sintonia com a veste que não
trazias… não precisavas pois tu mesma eras todos os véus que
cobrem as estrelas de todos os céus… sorrias nessa entrega plena
de dádiva que eu tanto queria… estavas ali, cheia de ti, pronta
para mim… porque as estrelas te trouxeram num mar de pétalas de
uma doce rosa em qualquer jardim… o meu…”
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