sábado, 30 de maio de 2015

A ESPERA

"... o tempo demasiadamente lento... as horas e os dias demoram eternidades... sente-se a pressa e as saudades... é preciso que as horas voem... é preciso que a manhã do dia seguinte surja rápida com a certeza de mais um dia que passou... é menos um dia na contagem voraz de quem sente desejo de um novo encontro para sentir a tal paz... a serenidade do abraço que nada tem de sereno mas de forte, de pura ternura e ao mesmo tempo de paixão... rege-se então a dádiva da presença... gostosa... imensa... e os corpos se abraçam num rodopiar sem fim, num beijo prolongado, doce, com sabor a jasmim... e a ternura e o amor não termina ali... prolonga-se na alma do sentir que se ama... perde-se então a noção do tempo que se ganhou na espera... é um momento mágico aquele em que enlaçados, deixamos de ser o que somos para passarmos a ser o beijo de um tão doce e eterno desejo..."

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