quarta-feira, 20 de maio de 2015

LENTIDÃO

“… o tempo demasiadamente lento… as horas e os dias demoram eternidades… sente-se a pressa e as saudades… é preciso que as horas voem… é preciso que a manhã do dia seguinte surja rápida com a certeza de mais um dia que passou… é menos um dia na contagem voraz de quem sente desejo de um novo encontro para sentir a tal paz… a serenidade do abraço que nada tem de sereno mas de forte, de pura ternura e ao mesmo tempo de paixão… rege-se então a dádiva da presença… gostosa… imensa… e os corpos se abraçam num rodopiar sem fim, num beijo prolongado, doce, com sabor a jasmim… e a ternura e o amor não termina ali… prolonga-se na alma do sentir que se ama… perde-se então a noção do tempo que se ganhou na espera… é um momento mágico aquele em que enlaçados, deixamos de ser o que somos para passarmos a ser o beijo de um tão doce e eterno desejo…”

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