“…torno-me
espelho de mim mesmo e a luz que em mim me toca, se reflecte no
exterior do meu ser… espalho o que sou no espaço em meu redor…
vejo-me diverso e dividido em milhares de partículas de luz, facto
que tanto me seduz… porém, receio quebrar-me em mil pedaços e
perder a magia destes meus ténues passos pelo mundo da fantasia…
elejo-me mentor de mim mesmo e, sereno, torno-me pleno daquilo que
sou: uma partícula apenas no meio do nada que me rodeia… mas a
minha imagem, por todos os lados dividida, semeia no espaço em que
me insiro tudo o que tenho por pouco que seja e eu sinto que a
verdade deste louco imaginar, mais não é do que o desejo de o ser,
de em mil imagens me tornar e… me dar…”
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