quinta-feira, 9 de abril de 2015

MEL

... e o mel escorreu pela sua boa entreaberta 
e nos lábios sedentos de beijos
o mel se aquietou
permitiu uma fuga para o seu queixo
e, de novo, para mim olhou
sorriu apenas com o olhar
semicerrando as pálpebras
bebeu-me a alma
e me iluminou o coração
permitiu-se tocar a minha face ao de leve
como terno e suave floco de neve
no momento em que a sua língua
rosada e húmida
provava o doce mel nos lábios
sedentos de beijos
senti sua boca roçar a minha boca
e a doçura do mel
adocicar o meu ser
era linda de se olhar
era bela de se ver
era pétala
era perfume
era grito
mas sem queixume
era loucura apenas
num abraço bendito...”

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