“…olho-te
e toco-te ao de leve… num gesto suave, lento, doce… olho-te e
sinto o perfume da tua pele no momento em que nos aproximamos um do
outro… olho-te e toco-te de novo… num toque em que se sente o
calor da tua face tocar a minha… é o beijo que se torna desejo…
olho-te e vejo-te como nunca te houvera visto… e não resisto a
colocar um abraço num enlace que espero perdure uma eternidade…
naquele momento vivo o momento, mais um dos muitos momentos que se
vive entre o anterior e o seguinte… segue-se o toque das mãos que
se dão e se movimentam num bailar de vai e vem enquanto os passos se
movem em compasso… e os corpos seguem o caminho do instinto…
sossegam ao chegar… e de novo te olho num novo e delicioso olhar…
e de novo te toco ao de leve num doce e suave acariciar… os corpos
ofegantes emitem sinais de alerta para o juntar dos lábios num
delicioso sentir de emoções que emergem da alma para a pele… e os
sentimentos tornam-se actos… e os actos tornam-se vida de forma
sentida em desejo contida no culminar do ser, do sentir, do estar, do
amor que se recebe, do amor que se dá numa troca pura de entregas
mútuas que se confundem numa só…”
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